Não há receitas prontas para educar os
filhos, para fazê-los serem pessoas de sucesso, para transformá-los em
pessoas éticas.
Não há fórmulas certas, nem formas que
possamos colocá-los e depois de um tempo brotar o sonhado filho.
Há sim atitudes e ações cotidianas que
podem ajudar a formar um indivíduo mais atento, sensível e ético.
Como querer ter um filho sensível sem
vivenciar sensibilidade?
Como sonhar com um filho ético, sem
exercitar essa prática?
Como vislumbrar um filho empreendedor se
tratá-lo como um “bebezão” incapaz?
Outro dia vi uma adolescente pedir para a
mãe parar o carro para que fotografasse uma linda árvore forrada por um tapete
de flores no chão. A mãe parou! Era uma cena linda! Antes de fotografar a
árvore realmente a menina, já a tinha fotografado na mente. Olhou, se
sensibilizou, gostou do que viu e então veio o ato de fotografar para o
registro.
A mesma menina foi premiada recentemente
em um concurso de fotografias da cidade. Andava com o pai pela cidade, passaram
por um lugar bonito, o pai chamou-lhe a atenção e sugeriu a foto. Ficou lindo o
registro a ponto da foto ser premiada. Mérito só da garota?
Claro que não, se o pai não lhe mostrasse
e não lançasse o desafio da foto, talvez ela sozinha não percebesse a beleza
daquele momento.
Nesses dois exemplos fica clara a
importância do “despertamento”, do incentivo, do “treinar o olhar” para as
coisas belas que se expõe ao nosso redor.
Sem tempo para observar e conhecer os
filhos não é possível transformar pequenos instantes em ricas aprendizagens de
vida.
Sem disponibilidade para estar com os
filhos e gastar nosso tempo com eles, não é possível entender como pensam e
como resolvem seus conflitos.
Sem coragem para abdicar de si mesmo em favor
da educação e fortalecimento dos filhos não é possível intitular-se pai ou mãe.
Texto: Rosângela Silva.
Fonte: http://mrosangela.blogspot.com.br/.
EMT - Divulgação
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