Livro da autora Anna Claudia Ramos
resgata o charme da velha correspondência postal para a garotada nascida em
plena era da internet
Carta, cartão-postal, telegrama… Será que
quem já nasceu na era digital tem alguma ideia de quais são e como funcionam os
bons, velhos e charmosos meios de comunicação? Mais: será que a garotada que
cresce confinada em prédios e condomínios da cidade grande consegue reconhecer
quem é o carteiro do bairro? Sabe o nome dele? Já bateu papo com ele?
Para muita gente, talvez, o carteiro seja
só aquela pessoa de uniforme cujo rosto nunca é percebido em meio à desatenção
do dia a dia. Definitivamente, este não é o caso da menina Bia, a feliz
residente de uma simpática vila de casas na qual todos sabem que o carteiro não
só tem nome, mas faz parte da história do lugar e compartilha lembranças com as
famílias de moradores.
Bia é personagem de Carteiro tem nome?,
novo título da escritora Anna Claudia Ramos dirigido para o público infantil e
que acaba de ser lançado pelo selo Globinho. O último dia de trabalho do
carteiro Paulo, profissional querido por toda a comunidade local, é a ocasião
perfeita para que Bia, na companhia
do primo Caio, aprenda bastante sobre o importante papel que os serviços de
correio exerceram sobre a vida das pessoas até o passado recente. E que podem
continuar a exercer, na medida em que forem descobertos e resgatados pela
garotada da era digital.
O livro revela ao pequeno leitor que a
troca de mensagens não precisa ser instantânea – como no Facebook, Twitter ou
WhatsApp – para que se dê a comunicação efetiva. Por outro lado, a obra exalta
os velhos meios postais e sua vocação para estabelecer a comunicação afetiva
entre as pessoas. Daí o costume de guardar para sempre cartas, postais e
telegramas importantes. São nossas memórias em retalhos de papel. Veja o texto
completo no site: www.epeditora.com.br.
EMT - Divulgação
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