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Uma doença chamada de mal do século que afeta
grande parte da população não exclui as crianças. Há também depressão infantil.
É necessário inicialmente os pais a detectarem, e assim, buscar a mudança do
quadro.
A depressão é mais do que apenas
sentir-se triste ou estar de mau-humor. Por isso a observação dos pais nesta
sutil diferença pode ser primordial para conduzir a criança para um quadro
melhor.
Um dos sintomas mais comuns é o
isolamento social e a solidão opcional, ou seja, querer estar sozinho e não ter
vontade de fazer atividades que eram do seu interesse anteriormente. Claro que
às vezes os filhos querem estar sós e ter seus espaços, mas quando a solidão é
exagerada e os colocam distante dos hobbies e dos momentos de lazer, é um
momento de parar e analisar o que está acontecendo.
A depressão não desaparece sozinha,
requer ajuda profissional para ser tratada, por isso convém não subestimar a
desesperança ou a irritabilidade frequente da criança, que através desses
comportamentos dá o sinal que algo não vai bem.
Antes de tudo o diálogo é sempre a rota a
ser traçada entre filhos e pais, porém, às vezes, pela dificuldade de algumas
crianças em revelarem suas fraquezas, é mais indicado esse bate-papo ser feito
com um profissional, situação em que a criança pode se sentir mais confortável
para expor o que está sentindo ou vivenciando. Em alguns casos até, a
psicoterapia pode incluir sessão familiar, especialmente quando algum problema
está acontecendo dentro de casa e inclui os membros da família e afeta a
criança.
Faça uma consulta no seu plano de
saúde e pesquise os profissionais que você pode procurar ajuda, há
psiquiatras e psicólogos especialistas nestes casos.
Mas caso seu filho(a) dê sinais de
depressão, não é motivo de desespero. A sociedade competitiva estabelece muito
cedo uma concorrência e uma busca pelo sucesso exagerado em tudo e a criança
pode se sentir vítima disso na escola, entre os amigos ou até em casa. É sempre
válido valorizar os trabalhos e os resultados alcançados e criar uma atmosfera
saudável. Colabore para a auto-estima e não faça dos filhos uma meta de sucesso
a todo custo, eles têm seu tempo e suas escolhas individuais também, conforme
amadurecem.
Segundo pesquisas sobre o tema, a
depressão infantil alcança cerca de 1% a 3% das crianças na fase pré-puerperal,
e 3 a 9% dos adolescentes. Mas há causas biológicas que comprovam que a doença
pode ter ligação com a hereditariedade. Em outros casos os quadros depressivos
podem aparecer também por motivos de aspectos psicológicos, como a morte de uma
animal de estimação, mudança de cidade e escola ou separação dos pais.
O diagnótico e a busca pela superação e
cura devem ser os passos principais nestes quadros, o amor e a compreensão
familiar são a base para o começo da ajuda.
Texto de Roberta Clarissa Leite . Visto
no site: http://educaja.com.br/. EMT -
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